domingo, 25 de março de 2012

SALA BERNARDO SANTARENO II ENCONTRO DE POETAS RIBATEJANOS

AS FOTOS POSSÍVEIS POR TELEMÓVEL 


DIA MUNDIAL DA POESIA
                          
Quanta poesia já foi escrita
E quanta já foi esquecida
Pela passagem efémera
Desta vida.

Quantos poetas vão escrever
Dizer, mostrar, declamar
E quantos entendidos,
Irão escutar, ou irão ler.

Neste ou em outro dia,
Será o sentimento, a inspiração
Não basta escrever com fantasia
É bem melhor, deixar escrever,
Deixar falar, o coração.

Poesia, é um fio, é um pavio,
Onde algum lume se ateia
Onde a alma, se desfaz,
Se deslaça, se enlaça,
Se flameja, ou se incendeia.

Poesia!... É neste dia
Muita mistura de emoções
Em bater acelerado, de ansiedades,
Imensos sentimentos e paixões.

Poesia!....... Aqui!.....
É tudo o que ditaram!!!
Os vossos corações!!!

LÍDIA FRADE



MAIS UM ENCONTRO DOS POETAS RIBATEJANOS CELEBRANDO NA SUA CIDADE A POESIA, NOS QUAIS TENHO O GRANDE PRAZER DE ESTAR INCLUÍDA!!!
LÍDIA FRADE

sexta-feira, 16 de março de 2012

PELOS CAMINHOS DO RIBATEJO "A FAZENDA ONDE VEIO A LUZ AO MUNDO


UM LIVRO ROMANCEADO E DE ÉPOCA, PASSADO NA
 PONTE DO CELEIRO E ATALAIA, 
ALMOSTER SANTARÉM
É COM MUITO ORGULHO QUE VENHO MOSTRAR AQUI ESTE TRABALHO ESCOLAR, DE ANALISE AO MEU LIVRO, "A FAZENDA ONDE VEIO A LUZ AO MUNDO" PELO MEU NETO.

BERNARDO MARTINS
14 ANOS


PRL
Nome da Obra: A Fazenda onde veio a luz ao mundo
Autor da obra: Lidia Frade
Tema: A infância de uma rapariga desde o seu nascimento até aos dezoito anos altura em que se casa.
Assunto: O texto esta dividido em vários breves, uns mais que outros, capítulos (63 ao todo) intercalados por vários poemas alusivos ao assunto do capítulo que esta a ser tratado o que não surpreende sendo a autora também uma mulher da poesia e ainda um Prefácio e um guia das personagens que vem a explicar o que e que ira ser tratado no texto.
A personagem principal entra em cena quando nasce descrevendo o sítio onde VEIO A LUZ AO MUNDO, como decorreu o seu nascimento, apresentando as pessoas que o presenciaram e afins depois vai falar da família, das tarefas que realizavam na altura (anos 50),os seus divertimentos, as dificuldades económicas tudo enquanto lidava com um pai bastante questionável que por exemplo tinha uma amante (que era de conhecimento geral) e exigia total obediência da sua mulher (que tenta suicidar-se varias vezes) chegando ao ponto de lhe bater com um bocado de mangueira na cara mas tendo ainda uma faceta irresponsável só voltando a casa para fazer filhos (palavras da mãe) e levado em empreendimentos sem sentido.

Comenta os elementos paratextuais do livro.

Eu acredito que os elementos textuais deste livro podem ser comentados como sendo direcionados para atrair pessoas de idades mais avançadas por se identificarem com o texto e pelas corres suaves utilizadas na capa e nas letras do titulo sendo o próprio conteúdo escrito de uma forma clara e com letras grandes para se perceber bem atraindo pessoas com falta de vista (os mais velhos ou de meia idade).

O que mais e menos gostas-te no livro?

Gostei da leitura fácil que me foi apresentada e gostei menos das partes mais violentas.

Foi importante para ti a sua leitura? Porque?

Sim, pois gosto de descobrir coisas novas e coisas velhas.

O que aprendeste com o texto?

Aprendi muitos nomes, designações, danças, costumes ou expressões que hoje já não se usam.

Que atividade escrita desenvolveste a partir do texto?

Desenvolvi um poema

Lá onde param os bêbados
Esta o amigo Deodato
Onde calha ir o povo
Beber, comer e festejar
Ao fim do dia do bom trabalho
Se a sede apertar
Vem dai beber um bocado
A fonte, a taberna
Do teu companheiro Deodato

Pensaste com o texto? O que pensaste?

Eu pensei no estilo de vida que se levava nos anos cinquenta e na sorte que tenho por viver hoje em dia.

Trouxe-te memórias? Quais?

Não me foi despertada nenhuma memória enquanto lia esta obra.

Existem semelhanças com a atualidade? Quais?

Penso que não e penso que ouve realmente uma mudança radical em todos os aspetos apresentados.

O que encontraste de diferente no livro em relação aos nossos dias?

Tudo desde o respeito exigido pelos pais, os comportamentos, atividades económicas enfim tudo.

Aconselhas a leitura do livro a alguém? Porque ?

Sim, pois é um livro fácil de ler e de compreender em que não estamos ansiosos para ler até ao final e descobrir o desfecho mas sim desejosos de ler a próxima silaba.

Seleciona um excerto da obra e justifica a tua opção.

“Quando Deodato por lá aparecesse, que lhes pagasse o dinheiro e levasse a máquina, ela já tinha feito tudo o que podia para lhe agradar, tomara consciência de que tinha uma filha quase mulher e não queria continuar ,assim, a dar-lhes aquela vida nem coisa parecida.”
Porque marcou a parte da obra em que a mãe se tornou mais independente e tomou uma decisão.







Lídia Frade nasceu no lugar da Ponte do Celeiro, Freguesia de Almoster, Concelho de Santarém. Muito cedo começou por cultivar a sua criatividade, lendo quase todos os romances clássicos, disponíveis na época através das carrinhas da Biblioteca Itinerante da Gulbenkian.
A sua participação a nível sociocultural foi de grande relevo, primeiro, fazendo recolhas de canções populares dos usos e costumes para o reportório do grupo de Folclore da localidade de Vila Nova do Coito, Freguesia de Almoster, onde viveu, e de onde levou o nome da Associação Cultural Vilanovense com músicas e canções de recolha à sua participação no festival para crianças «CANTAROLANDO», integrado na FEIRA DA AGRICULTURA.
Começou a escrever pequenas coisas, como poemas para serem cantados, ou textos para teatralizar, trabalhando com um grupo de jovens de todas as idades e promovendo espectáculos na sua colectividade, assim como em deslocações para actuação nas colectividades vizinhas.
Colaborou com a Câmara Municipal de Santarém nas comemorações do 25 de Abril em «CANTARES DE ABRIL», em Festivais das Festas da Cidade de Santarém como o «VAMOS CANTAR SANTAREM» onde ganhou em 1989 o 3º PRÉMIO DE LETRA e MUSICA, e em 1990 o 1º PREMIO DE LETRA, o 1º PREMIO DE MUSICA e ainda o 1º Prémio de Interpretação com o «GRUPO CANTARES DA VILA» de música popular regional, com a sua formação.
Participou em Jornais Regionais assim como nas Rádios Regionais em programas de Poesia.
As suas primeiras publicações:
Participação no livro «Naquele tempo era assim», sobre a freguesia de Almoster, publicação «Câmara Municipal de Santarém», participação no livro «Antologias para Novos Autores», Editora Minerva, nas 3ª e na 4ª Edição, seguindo-se uma publicação de autora, em 1999, do livro de poesia «UMA PEDRA NO CHARCO, REFUGIO”.
Publicação, agora, do seu livro de poesia «AMOR ETERNO» INTERREGNO E SILENCIO» - e «A FAZENDA ONDE VEIO A LUZ AO MUNDO» em 2010.

COLOCADO EM CAPÍTULOS!!!
DISPONÍVEL E ENVIO A COBRANÇA POR 1O euros

sexta-feira, 9 de março de 2012

SALINA DE RIO MAIOR

AQUI VOS DEIXO AS FOTOS POSSÍVEIS QUASE NO PÔR DO SOL

OS COMENTÁRIOS SERÃO QUASE DESNECESSÁRIOS PORQUE AS IMAGENS NÃO SENDO AS MELHORES  DIZEM QUASE TUDO

 Visite as Marinhas do Sal ! - As salinas naturais de Rio Maior, situadas a 3 km da sede de concelho constituem um dos principais referenciais da localidade e são um orgulho para Rio Maior, por serem as únicas do género em Portugal ainda em exploração. Estas salinas estão consideradas como Imóvel de Interesse Público, no contexto do património cultural português. É assim que, do antiquíssimo poço das Marinhas do Sal, brota água salgada que abastece os 400 talhos, ou compartimentos, e os 70 esgoteiros, que ocupam 21 865 m2.



 A água desta nascente é sete vezes mais salgada que a água do mar, e era retirada com a ajuda de duas enormes Picotas ou "Cegonhas" há bem pouco tempo. Estes engenhos são um legado árabe com certeza, pois foram estes que os introduziram na Europa. Aliás, é de crer que os romanos, e depois os árabes, tenham explorado em grande escala estas salinas.


 As salinas estão divididas em compartimentos de diversos tamanhos, a que se chama talhos. Estes são feitos em cimento ou pedra e têm pouca profundidade. Actualmente a água salgada é retirada do poço por meio de um motor, sendo posteriormente distribuida pelos talhos, através de regueiras. Os estreitos carreiros que separam os talhos, servem para os marinheiros circularem entre os compartimentos, e denominam-se baratas. Para além destes talhos existem os esgoteiros, onde é colocada a água salgada para mais tarde ser distribuída pelos talhos. Para o processo de secagem estar completo, o sal é colocado em eiras, sendo posteriormente transportado para as velhas casas de madeira, onde é conservado e vendido. No local, em algumas dessas típicas casas de madeira, há uma série de cafés, restaurantes e lojas de artesanato, que constituem o suporte turístico deste autêntico museu vivo.





 Estas salinas são únicas no país e são fruto de uma maravilha da natureza. A água salgada provém de uma extensa e profunda mina de sal-gema, que é atravessada por uma corrente subterrânea de água doce, que se torna depois salgada. Trata-se de sal puro (97,94% de cloreto de sódio), que é recolhido nos talhos pelos marinheiros (designação dada aos salineiros). O poço tem 9 metros de profundidade e 3,75 de diâmetro e a distribuição da água pelos talhos obedece a regras consuetudinárias de origem ancestral.


Há referências às salinas de Rio Maior desde 1177, em documentos escritos que são aliás os mais antigos sobre Rio Maior. Sabe-se também que D. Afonso V era proprietário de cinco talhos nas salinas de Rio Maior no século XV, e que recebia um quarto de toda a produção, tendo o monopólio da sua venda. A importância económica das salinas para a região, está bem vincada nas duas pirâmides de sal retratadas no Brasão da cidade de Rio Maior.
                             A RUA PRINCIPAL QUE SEQUE ATÉ AO ALTO DA SERRA
                                                  TEXTOS DO ROTEIRO DE RIO MAIO


                                                             FOTOS LÍDIA E PAULO

quinta-feira, 1 de março de 2012

CARNEIROS COM LINDOS CORNOS A VALER!!!!

AQUI PELOS CAMINHOS DO RIBATEJO
NA MINHA RUA, ALI BEM PERTINHO DA MINHA CASINHA DO QUINTAL NUM TERRENO BALDIO, ESTAVAM ALGUNS EXEMPLARES DA ESPÉCIE
ESTE LINDO CARNEIRO DE GRANDES CORNOS A OLHAR PARA NÓS, PARECIA QUERER DIZER QUE MERECIA MUITO MAIS DO QUE ESTAR ALI, PRESO A UMA CORDA A PASTAR AQUELAS POUCAS ERVAS JÁ SECAS PELA FALTA DE CHUVA DESTE INVERNO

FOI ASSIM QUE RESOLVEMOS DAR-LHE AQUI UM LUGARZINHO NO MEU BLOG   

É QUE EU JÁ MUITO TEMPO QUE NÃO VIA CARNEIROS COM CORNOS!!!
E ESTE É UM CORNUDO A VALER, E AINDA É NOVINHO, QUANDO FOR CARNEIRO FEITO, VAI SER UM LINDO EXEMPLAR!!!

AS MINHAS DESCULPAS AO DONO!!!
POR FAZER DO SEU CARNEIRINHO UMA ESTRELA DE INTERNET

LÍDIA FRADE